Poder sentado


Hoje recebi o e-mail de um caro amigo que trazia a figura acima com a mensagem: “A história da Itália em três imagens”.

Exageros à parte, a paródia me fez pensar sobre o poder e seus limites…

Principalmente nos dias de hoje, em que personagens como Hosni Mubarak, Muammar Gaddafi e até mesmo o “inofensivo” Silvio Berlusconi povoam as manchetes de jornais, escancarando as evidências do panorama burlesco que pode assumir determinada força política.

Falo do poder de excessos. Aquele oportunista sinuoso instalado na densa nuvem da alienação ou apenas resignação. O poder que acomoda definitivamente sua bunda no Trono e, sem qualquer tipo de pudor, perpetua o estatismo tranqüilo e a segurança enganadora.

O que acontece é que agora a massa está em chamas e clama por mudanças. Num lampo de lucidez percebeu que se não houver limites aqueles senhores continuarão a governar, repousando seus traseiros fartos sobre o conformismo da maioria.

Porque como bem dizia José Ortega y Gasset em a Rebelião das Massas: “…o mandar não é tanto questão de punhos como de nádegas”.